sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Maquiador libanês faz sucesso com seus antes e depois surpreendentes

Um dos segredos de Samer é mesclar produtos: "Sempre indico que você misture três ou mais bases em um recipiente antes de aplicar. Vá testando até achar sua cor. Vai por mim, você vai amar o resultado!", recomenda

Marcas de espinha somem completamente com a preparação completa da pele, passo inicial e fundamental para a maquiagem, segundo Samer

Um dos destaques das maquiagens de Samer é a sobrancelha: apenas com maquiagem, ele prova que é possível mantê-las limpas e cheias

A preparação da pele, com primer e base, é o ponto de partida das maquiagens do libanês. Nessa transformação, fica evidente a pele bem trabalhada

As noivas, como esta modelo, estão entre as clientes mais famosas de Samer

 Dois detalhes bastantes perceptíveis nessa transformação de Samer é que, após a maquiagem, é possível perceber a redução total das olheiras e a grossura dos lábios, que passou a ficar equilibrada

Com cílios postiços, o maquiador levantou o olhar da modelo, detalhe que a deixou mais jovem

Mulheres de pele mais madura e com linhas acentuadas de expressão ganham jovialidade nas mãos de Samer
"É possível sim chegar a um resultado 100% usando apenas maquiagem, se ela for bem feita", afirma Samer, sobre o uso de Photoshop

Os olhos claros da modelos ganham ainda mais destaque no visual quando a cor da pele é igualada e o redor dos olhos ganha contornos escuros

As mulheres libanesas, conterrâneas de Samer, possuem pele mais escura e gostam de destacar essa característica. Mas ele não foca apenas nelas, e gosta de conhecer as belezas ao redor do mundo como maneira de pesquisa profissional. "Sei que no Brasil há mulheres belíssimas, que gostam e consomem muita maquiagem. Infelizmente, ainda não tive a oportunidade de visitar vocês, mas espero ir um dia e conhecer os produtos e técnicas que usam por aí"

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Perca o medo de falar em público e domine o poder da sua oratória

Especialistas falam sobre timidez e dão dicas para uma apresentação de sucesso


Saber falar bem define tanto suas relações pessoais quanto profissionais. Ter o conhecimento não é suficiente, você precisa saber transmiti-lo e com segurança. Surpreendentemente, 95% das pessoas no mundo não se sente confortável para falar em público. O muito usado “falar é fácil” não é tão simples quanto parece, por conta disso o DaquiDali conversou com dois líderes em oratória, Acácio Garcia e Sidnei Miranda, que deram dicas para que você possa se livrar da timidez e falar bem em qualquer lugar.
“É conversando que a gente se entende!”. De fato, essa é uma das maiores máximas da humanidade. Falar com outra pessoa exige confiança, primeiro, sua para puxar assunto ou responder a ele e depois de ambos, para que o assunto flua e se diversifique. Miranda divide a arte de dialogar em níveis que a facilitam: falar sobre o tempo e ambiente em que estão, falar sobre fatos e pedir a opinião da pessoa, falar de comportamento e falar de crenças.
Timidez
Pouca gente sabe, mas a timidez é classificada pela Organização Mundial da Saúde como doença, já que tem fortes traços de paranoia. “A timidez é: eu estou pensando no que os outros estão pensando de mim”, define Miranda, que acha estranho a naturalidade com que as pessoas se admitam ou julguem as outras como tímidas.
Para Garcia, a timidez tem sua importância em áreas profissionais como contabilidade e informática, mas Miranda diz que para a comunicação não é muito interessante, já que o tímido é aquele que a evita. “Se a timidez for muito grande, a busca por um profissional pode ser de grande ajuda”, aconselha. Ele ainda classifica dois tipos de tímidos, o introvertido, que aonde chega, permanece quieto e raramente vai se abrir, e o extrovertido, que chega quieto, mas se você puxar assunto ele naturalmente começa a falar. Detalhe: uma pessoa que fala bem não pode ser dada como indiscreta ou chamativa.
Prepare-se
Domine o friozinho na barriga e tire só o melhor dele. Abaixo algumas dicas de Garcia para ajudá-la nos primeiros minutos que antecedem a sua apresentação:
- Ao pressentir que está chegando sua hora de falar em público, disfarçadamente aperte uma mão à outra, inspire devagar pelas narinas e solte toda sua respiração pela boca, fazendo leve pressão sob os lábios.
- Dirija-se à tribuna ou ao lugar de sua fala sem pressa, com uma postura de campeão vencedor. Sinta, ao caminhar, seus pés tocando o chão; busque um semblante natural, demonstrando total tranquilidade e equilíbrio emocional.
- Espalhe a visão sobre todos os ouvintes antes de iniciar a fala e ajuste o microfone, manuseando-o com naturalidade.
- Inicie sua fala, com calma, escutando as primeiras palavras, e coloque um leve sorriso na voz nas primeiras saudações às autoridades e aos ouvintes.
- Não reclame de nada e nem peças desculpas à plateia por atos involuntários como, por exemplo, um espirro ou coisa parecida.
- Por favor, não agradeça a paciência do público, eles podem se ofender, eles foram ao seu evento para prestigiá-lo e não para sentir pena de você.
- A qualquer sinal de desconforto, “branco”, taquicardia, nervosismo, ou alguma pergunta hostil, use a respiração diafragmática. Aperte uma mão à outra inspirando pelas narinas, projete o abdômen para fora, ao expelir o ar pela boca, recolha o abdômen, até o umbigo bater nas costas.
Números
Um estudo americano concluiu que a maioria das pessoas tem mais medo de falar em público (1º lugar) do que da própria morte (6º lugar). 5 a 10% das pessoas nascem com o dom de falar em público, e a maioria delas não está nenhum pouco interessada em compartilhar esse raro conhecimento com os demais. Em uma palestra, a primeira impressão é formada ente os primeiros 5 e 6 minutos, e se ela não for boa, você dificilmente vai mudá-la, mesmo que vá bem no tempo restante. A era da comunicação global se divide em três partes: a palavra com 7%, a alternância da voz com 38%e a linguagem corporal com 55%.
A hora é agora
Chegou o momento. Encante os ouvintes, colegas de trabalho, superiores e clientes com as dicas que Miranda ensina:
- Sorria. O sorriso é a nossa melhor arma para desarmar e quebrar o gelo em uma conversa. Ele cria sintonia, facilita o contato, abre portas, viabiliza o relacionamento.
- Seja natural. Sendo natural de cara, você vai ter menos dificuldade de se posicionar no decorrer da conversa. Não force a barra pra ser quem você não é.
- Seja firme. Coloque-se de forma mais afirmativa, nada de “eu não sei”, “eu acho” ou “estou pensando”. Mostre-se mais convicto, isso gera confiança da outra parte.
- Faça perguntas. À medida que a conversa vai avançando, você pode explorar o que o outro está falando, demonstrar interesse mesmo. O objetivo é criar sintonia, fazer questionamentos, gerar uma interação mais profunda.
- Tenha bom humor. Se você não domina a arte de contar piadas, faça-as de maneira relativamente séria. Não ria das próprias graças, por que se os outros não rirem, você não passa vergonha. Não precisa ser serio demais ou carrancudo, a melhor maneira de lidar com o bom humor é com bom humor.
- Seja objetivo. Dizem que a cultura brasileira não é objetiva em relação à comunicação. O brasileiro dispersa, começa em um assunto e talvez termine o mesmo cinco assuntos depois. A objetividade ajuda a treinar a construção do assunto, ela ajuda a conquistar resultados.
Marcell Filgueiras

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Livre-se dos vício dos doces

Mulheres que vivem estressadas têm sete vezes mais chances de ter vício em doces. Mas dá pra reencontrar o equilíbrio na vida e à mesa


Já ouviu falar de vício em açúcar? Pois ele existe! A nutricionista Danielle Marques Macedo estudou a compulsão de mulheres por doces em sua tese de mestrado, apresentada na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. Ela acompanhou os hábitos de 57 voluntárias entre 20 e 45 anos, todas acima do peso. A mais surpreendente conclusão do estudo foi a de que sete a cada dez mulheres que estavam estressadas também tinham Dependência de Substâncias Doces (DSD), o nome científico para o vício em açúcar, aquela vontade louca de devorar uma caixa de bombons que não passa nem por decreto. Se você desconfia que também sofre desse doce mal, veja ao lado o que fazer.


Quase como uma droga

Além de devorar muitas guloseimas ao longo do dia, uma mulher dependente de substâncias doces precisa de cada vez mais delícias açucaradas. Isso porque o excesso de açúcar, a longo prazo, altera os hormônios que regulam o apetite, fazendo com que seja necessário comer quantidades sempre maiores para sentir satisfação.

Além disso, o açúcar atua da mesma forma que algumas drogas. Ele estimula a produção de dopamina no cérebro, substância que dá uma sensação agradável. É esse prazer que buscamos quando atacamos a sobremesa.

Assim como um fumante que deseja largar o cigarro, alguém que queira abandonar o vício em doces precisa de motivação para lidar com o açúcar de maneira mais equilibrada. Qual será o seu estímulo? Sentir-se melhor num jeans? Ser um exemplo para seu filho comer melhor? Não importa! Confira os quatro passos para diminuir a compulsão e transformar sua vida.


4 passos para se livrar do estresse e da compulsão

1. Tente identificar o que a incomoda no dia a dia, o que a aflige tanto a ponto de levá-la a atacar os doces. Pare e faça um balanço da sua vida. Seu emprego lhe traz satisfação? Existe alguma frustração no lar? Uma boa ideia é elaborar uma lista por escrito.

2. Após descobrir quais são as questões mais incômodas, tente resolvê-las. Escreva as possíveis soluções e coloque-as em prática. Uma terapia pode ajudar a repensar problemas mais complexos, como uma crise no casamento, por exemplo.

3. O passo seguinte é mexer na alimentação. Mas não adianta tentar cortar os doces de uma hora para outra. Nem mesmo substituí-los por frutas: isso não funciona para quem é dependente. A dica é reduzir gradativamente a quantidade. Diminua um pouco por dia, mas sem desistir! Seu organismo precisa de persistência para se adaptar a uma nova rotina alimentar, com menos açúcar.

4. Adote o hábito de fazer exercícios todos os dias. Apenas 30 minutos de caminhada já funcionam. Mas procure andar rapidamente, sem parar. Vista uma roupa confortável, calce um par de tênis e mexa-se depressa, sem papear.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Saiba porque as crianças sentem medo

É na infância, sobretudo até os 5 anos, que uma série de temores aflora de maneira mais intensa. Aprenda a detectá-los e deixar os baixinhos mais tranquilos nessa hora
Médico
A criança já chega estressada à consulta. Tudo é diferente. Em seguida, fica sem roupa diante de um estranho com objetos ameaçadores, que são postos na garganta, no ouvido, no peito... Isso sem falar na injeção. Para minimizar o apavoramento que tanta novidade causa, brinquedos podem ser ótimos aliados.



Creche e Escola
É uma etapa difícil para qualquer criança: separar-se dos pais por períodos prolongados pela primeira vez. Os pequenos se sentem desprotegidos na fase de adaptação. Para seu filho ficar mais seguro, seja fiel aos horários. Esteja esperando por ele na hora da saída da creche ou da escola.



Alimentação
A comida leva a um círculo vicioso muito comum. Os pais querem que a criança coma, mas a criança não quer comer. E, quanto mais eles forçam, pior fica a situação. Resultado: o pequeno trava à mesa. Tornar a refeição um momento descontraído é uma boa forma de diluir esse amedrontamento. Procure enaltecer os prazeres proporcionados pelos alimentos (isso vale mais do que festejar quando a criança come ou castigar quando recusa um alimento).


Dor Permanente
Costuma estar associada a doenças. Por exemplo, à intolerância a algum tipo de alimento, como o leite. As cólicas persistentes fazem com que a criança fique alarmada diante da comida. Nessa situação, não engane seu filho. Diga a verdade sobre a relação entre o alimento e a dor que sente. O pediatra sempre poderá ajudar você a traduzir para a linguagem do pequeno essa relação.


Violência
É o tema mais difícil de abordar, mas infelizmente acontece com frequência. O pior é que essa causa tem a ver diretamente com os pais. Da negligência afetiva (mãe e pai que deixam os filhos emocionalmente desamparados porque estão sempre cansados do trabalho, por exemplo) à palmada, de ameaças a humilhações, todo tipo de sofrimento físico e psíquico causado à meninada pode gerar medo e marcar o pequeno pela vida toda


Escuridão
A falta de luz favorece a imaginação das crianças. Nesse cenário, vultos e sons podem ganhar dimensão e se transformar em figuras amedrontadoras na cabecinha delas. Alguns segundos no escuro antes de dormir, conversando com o pai ou a mãe, são uma forma de estimular a criança a vencer a inquietação. Deixar uma luz indireta próxima à cama também colabora.


Fantasia
Monstros, fantasmas, bichos-papões e homens do saco sempre farão parte do imaginário infantil. Afinal, são elementos presentes nas historinhas que as crianças ouvem e assistem e nas brincadeiras que fazem. Esse universo lúdico é fundamental para o desenvolvimento dos pequenos ao estimular sua capacidade inventiva, função importante do pensamento. Mas ele também pode alimentar os chamados medos “inimigos”, principalmente quando os pequenos estão sozinhos ou no escuro. Nessa hora, a conversa e a brincadeira são as melhores ferramentas para ajudar meninos e meninas a lidar com suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em aliada no enfrentamento de medos (em vez de causá-los).

Terror Noturno
É um medo patológico que, estima-se, atinge até 15% das crianças em idade pré-escolar. As causas não estão totalmente esclarecidas. O pequeno acorda sobressaltado durante a noite e demonstra estar mais apavorado do que o razoável, com semblante de terror. É difícil acalmá-lo. Ele praticamente não consegue acordar completamente durante a crise e costuma transpirar bastante. O coração também dispara. Em geral, a criança não se lembra do que a assustou ou tem apenas uma lembrança imprecisa de algo pavoroso durante o sono. Nesse caso, é importante sempre tranquilizá-lo sem gritos e buscar ajuda profissional de psicólogos ou psiquiatras.


Medo de Ficar Sozinho
Na cabeça da criança, a ausência de uma pessoa da família por perto pode significar que ela está à mercê de todos os perigos. Deixe absolutamente claro que ela não vai ficar desamparada e que você não vai desaparecer da vida dela! Mas fale sempre a verdade, de preferência olhando nos olhos dela. Diga ao pequeno que você vai, mas que volta. Em geral, é aconselhável estimular a criança a enfrentar esse medo aos poucos. Isso faz com que ela desenvolva a autoconfiança e se sinta cada vez mais segura. É importante não confundir medo com birra. O choro pode ter vários significados. Um escândalo na porta da escola ou na casa da avó nem sempre é sinal só de pavor. Fique atento ao semblante da criança e procure acalmá-la sempre, conversando.


Medos Reais
São os chamados medos “amigos” porque protegem a criança dos riscos oferecidos por escadas, estranhos, animais, lugares altos, água, por exemplo. Devem ser estimulados com informação para que ela desenvolva a cautela sem exageros. Assim, terá a percepção do risco e a atitude de autoproteção, conseguindo enfrentar a situação de uma maneira menos sofrida.



Medos comuns por idade
0 a 18 meses

Barulhos estranhos ou altos, luzes intensas, pessoas estranhas e riscos de quedas. O bebê chora ou fica irritadiço e agitado.

18 a 36 meses

Água, pessoas mascaradas (Papai Noel), escola e tudo o que for estranho à sua rotina. É importante saber que a zona de conforto do bebê está ligada à ordem.

3 a 5 anos

Fantasias assustadoras, como monstros e fantasmas. É a fase da imaginação fértil, que pode se intensificar na hora de dormir. Ela acontece por causa do desenvolvimento da massa cinzenta. Vale lembrar que a capacidade de imaginação aumenta à medida que ocorre o desenvolvimento biológico do cérebro.

A partir dos 6 anos

Medos mais vinculados à realidade, como o de ladrões e o de acidentes em geral. A família deve transmitir a malícia necessária para a criança ter segurança. Nessa hora, é importante demonstrar como agir em uma piscina ou, então, o que fazer diante do assédio de estranhos.

Como lidar com o medo infantil

- Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).

- Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.

- Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.

- Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.

- Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.

- Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.

- Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo. Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de medo de estranhos.

- Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.

- Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Conheça as plantas medicinais que vão te livrar das doenças de inverno

Descubra quais são as plantas medicinais que ajudam a acabar com as doenças típicas da época mais fria do ano




Plantas medicinais são uma boa alternativa para tratar os males do inverno. "Elas aumentam a proteção do sistema imunológico", explica o fitoterapeuta Hilton Claudino, de São Paulo. Mas o ideal é procurar um especialista na área. Eles indicam as ervas certas e conhecem os melhores lugares para comprar as plantas. "Elas devem ser utilizadas da maneira correta", esclarece o fitoterapeuta André Resende. Anote as receitas sugeridas pelos especialistas:


Sálvia acalma a sinusite

Além de aliviar a sinusite, a sálvia combate cálculo renal, reumatismo e dores de cabeça.

Faça em casa: Coloque 1 colher (sopa) de emburana, 1 colher (sopa) de zimbro, 1 colher (sopa) de sálvia, 1 colher (sopa) de casca de sucupira, 1 colher (sopa) de alfavaca, 1 colher (sopa) de avenca e 1 colher (sopa) de mastruço em 1 litro de água fervente. Deixe ferver por mais 3 minutos. Coe e adoce com mel. Tome 1 xícara de chá 5 vezes ao dia por 30 dias.

Cuidado: Esse chá não é indicado para mulheres grávidas.


Eucalipto contra rinite

Além de ser expectorante e combater os principais sintomas de gripes e resfriados, essa planta ameniza outros problemas respiratórios, como bronquite, rinite e sinusite.

Faça em casa: Coloque 1 colher (chá) de folhas de eucalipto numa xícara e cubra com água fervente. Tampe e espere a bebida ficar morna. Depois é só coar e beber, adoçando com mel, caso seja necessário.

Cuidado: O eucalipto é contra-indicado para crianças, gestantes e mulheres que estão amamentando.


Hortelã previne bronquite

O cheirinho de frescor da hortelã faz muito mais do que trazer bem-estar aos ambientes da casa. Ele também relaxa e combate inflamações na faringe, gripe, tosse, bronquite e sinusite.

Faça em casa: Bata no liquidificador eucalipto, hortelã, menta, cravo-da-índia e manjericão (10 g de cada ingrediente) com 1 litro de álcool de cereais. Deixe descansar por duas horas e repita o processo. Filtre e coloque num vidro ou borrifador. Espalhe pela casa duas vezes ao dia.


Limão espanta a gripe

O limão tem uma grande variedade de usos medicinais. Rico em vitamina C e sais minerais, o fruto é ótimo para curar e prevenir a gripe. E ele também conta com propriedades antibacterianas.

Faça em casa: Coloque 2 copos de água para ferver. Acrescente 1 limão com casca cortado ao meio, 1 pedaço de casca de canela, 2 rodelas de gengibre, 1 punhado de eucalipto e 1 punhado de hortelã. Deixe ferver por mais 3 minutos. Desligue o fogo, adoce com mel e tome 1 xícara de chá morno a cada duas horas.


Alecrim baixa a febre

Além de ter um aroma refrescante, esse arbusto atua no tratamento de asma, coqueluche, bronquite, pressão alta, estresse e combate febres altas.

Faça em casa: Coloque 1 litro de água para ferver e acrescente 1 colher (sopa) de sabugueiro, 1 colher (sopa) de anis- estrelado, 1 colher (sopa) de alecrim, 1 colher (sopa) de alfavaca, 1 colher (sopa) de hortelã e 1 colher (sopa) de eucalipto. Atenção: essas ervas devem estar trituradas! Deixe ferver por mais três minutos, coe e adoce com mel. Tome 1 xícara de chá a cada três horas.


Canela desinflama a garganta

Essa especiaria age contra fungos, bactérias e parasitas e é indicada para combater a inflamação da garganta.

Faça em casa: Bata no liquidificador um pedaço de nabo (com o tamanho de 5 dedos), 1 col. (sopa) de gengibre em pó, 1 col. (sopa) de canela em pó, um punhado de hortelã fresca, 1 col. (sopa) de casca de romã ralada, 2 copos de mel e 1 xícara (café) de conhaque. Coloque em um pote com tampa. Tome 1 colher de sopa quatro vezes ao dia. Válido durante 60 dias.




Via: Ana Maria

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mioma Uterino


Sinônimos: Fibroma uterino
Fibromas uterinos são tumores não cancerígenos (benignos) que se desenvolvem no útero, um órgão reprodutivo feminino.

Causas

Os fibromas uterinos são comuns. Uma em cada cinco mulheres pode ter fibromas durante a idade fértil (o tempo desde a menarca até a menopausa). Metade das mulheres têm fibromas quando chegam aos 50 anos.
Os fibromas são raros em mulheres com menos de 20 anos. Eles são mais comuns em afro-americanas do que em brancas.
A causa do fibroma uterino é desconhecida. No entanto, seu crescimento tem sido vinculado ao hormônio estrogênio. Se a mulher com fibroma continuar menstruando, o fibroma continuará crescendo, geralmente de forma lenta.
Os fibromas podem ser tão pequenos que é preciso usar um microscópio para vê-los. No entanto, eles podem ficar muito grandes. Eles podem ocupar todo o útero e pesar alguns quilos. Embora seja possível que apenas um fibroma se desenvolva, geralmente há mais de um.
Os fibromas são muitas vezes descritos de acordo com sua localização no útero:
  • Miometrial na parede muscular do útero
  • Submucosal - embaixo da superfície da mucosa do útero
  • Subserosal - embaixo do revestimento externo do útero
  • Pendunculado - ocorre em um talo longo na parte externa do útero ou dentro da cavidade uterina

Exames

O médico realizará um exame pélvico. Esse exame poderá mostrar uma alteração no formato do seu útero.
Pode ser difícil identificar fibromas, principalmente se você estiver muito acima do peso.
Uma ultrassonografia pode ser feita para confirmar o diagnóstico. Às vezes, é feita uma ressonância magnética pélvica.
Uma biópsia endometrial (biópsia da mucosa uterina) ou laparoscopia pode ser necessária para excluir a possibilidade de câncer.

Sintomas de Mioma uterino

Os sintomas mais comuns de fibromas uterinos são:
  • Sangramento entre as menstruações
  • Fluxo menstrual intenso (menorragia), às vezes com passagem de coágulos
  • Ciclos menstruais mais longos que o normal
  • Necessidade de urinar com mais frequência
  • Cólica ou dor no período menstrual
  • Sensação de inchaço ou pressão na parte inferior do abdome
  • Dor durante a relação sexual
Observação: Geralmente não há sintomas. Seu médico poderá identificar os fibromas durante um exame físico ou outro exame. Os fibromas geralmente diminuem e não causam sintomas em mulheres que passaram pela menopausa.

Buscando ajuda médica

Ligue para seu médico se você tiver:
  • Alterações nos períodos menstruais, incluindo sangramento intenso, cólicas mais fortes ou sangramentos entre os períodos menstruais
  • Sensação de inchaço ou peso na parte inferior do abdome

Tratamento de Mioma uterino

O tratamento depende de vários fatores, incluindo:
  • Sua idade
  • Saúde geral
  • Gravidade dos sintomas
  • Tipo de fibroma
  • Se você está grávida
  • Se quer ter filhos no futuro
Algumas mulheres podem precisar fazer exames pélvicos ou uma ultrassonografia regularmente para monitorar o crescimento do fibroma.
O tratamento dos sintomas de fibroma pode incluir:
  • Pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) para ajudar a controlar fluxos menstruais intensos
  • Dispositivos intrauterinos (DIUs) para liberar o hormônio progestina que ajuda a reduzir o fluxo intenso e a dor
  • Suplementos de ferro para prevenir ou tratar a anemia devido a fluxos menstruais intensos
  • Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINE), como ibuprofeno ou naprosyn para cólica ou dor
  • Injeções de tratamento hormonal de curto prazo para ajudar a diminuir os fibromas
As cirurgias e os procedimentos usados para tratar fibromas incluem:
  • Ressecção histeroscópica de fibromas: As mulheres que têm fibromas que crescem dentro da cavidade uterina podem precisar desse procedimento ambulatorial para remover tumores fibroides.
  • Embolização arterial uterina: Esse procedimento interrompe a circulação sanguínea no fibroma, o que faz com ele necrose e diminua. As mulheres que desejam engravidar no futuro devem discutir esse procedimento com o médico.
  • Miomectomia: Essa cirurgia remove os fibromas. Esse costuma ser o tratamento escolhido para mulheres que querem ter filhos, pois preserva a fertilidade. Mais fibromas podem se desenvolver após uma miomectomia.
  • Histerectomia: Essa cirurgia invasiva pode ser uma opção se os medicamentos não funcionarem e outras cirurgias e procedimentos não forem uma opção.

Expectativas

Algumas mulheres com fibromas não têm sintomas e podem não precisar de tratamento.
Durante a gravidez, os fibromas existentes podem crescer devido ao aumento do fluxo sanguíneo e dos níveis de estrogênio. Os fibromas geralmente voltam ao tamanho normal depois que o bebê nasce.

Complicações possíveis

As complicações dos fibromas incluem:
  • Dor aguda ou sangramento forte que pode exigir uma cirurgia de emergência
  • Torção do fibroma, o que causa um bloqueio nos vasos sanguíneos próximos que alimentam o tumor. Nesse caso, uma cirurgia pode ser necessária
  • Anemia (baixa contagem de glóbulos vermelhos) se o sangramento for muito intenso
  • Infecções no trato urinário se a pressão do fibroma impedir que a bexiga seja esvaziada completamente
  • Alterações cancerígenas chamadas leiomiosarcoma (raro)
Em casos raros, os fibromas podem causar infertilidade. Os fibromas também podem causar complicações se você ficar grávida, embora o risco seja muito pequeno:
  • Algumas mulheres grávidas com fibromas podem ter um parto prematuro porque não há espaço suficiente no útero.
  • Uma cesariana poderá ser necessária se o fibroma bloquear o canal vaginal ou deixar o bebê em uma posição perigosa.
  • Algumas mulheres grávidas com fibromas têm sangramentos intensos logo após o parto.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sexo: o papel de parede da sociedade


Era uma vez em que o sexo era quase sagrado. Quase, porque promiscuidade, prostituição e outros desvios sexuais são tão antigos quanto o ser humano. Mas até recentemente, essas práticas eram restritas a uma parte muito pequena da sociedade — além de difícil acesso e mal vistas pela maioria.
Fora daquela minoria, o sexo era um tesouro que a mulher guardava. O homem passava os seus dias tentando conquistar-lhe o coração para ter o direito a pelo menos um pouquinho dela: um beijo, segurar na mão, um abraço, um breve contato com a sua pele (que nem precisava ser perto de alguma parte sexual do corpo feminino). O pescoço um pouco mais exposto era excitante. Os tornozelos aparecendo logo abaixo da longa saia despertavam a imaginação.

Não, eu não estou advogando uma volta à maneira de se vestir dos anos 40. Estou apenas lhe ajudando a entender por que a nossa geração, homens e mulheres em pleno século 21, é a mais sexualmente frustrada que já existiu.

O sexo hoje é o papel de parede da nossa sociedade. Está lá, decorando tudo ao nosso redor. Na moda. Na TV. Nas publicidades. Nas revistas. Nas músicas. Nos vídeo games. Nas escolas. Nos cinemas. Nas prateleiras de best-sellers nas livrarias. Nas rodas de amigos e amigas. E, oh meu Deus, na Internet.

Sexo na torneira. Sexo à frente, atrás, à esquerda, à direita… sexo, sexo, sexo. O resultado disso?

A banalização. O tédio. Os vícios sexuais. Nada que melhore o casamento. Ao contrário. Sabe qual é uma das principais reclamações que ouvimos dos casais hoje em dia? “Meu marido/esposa não tem interesse em fazer sexo comigo.” Pasmem.

Sim, o que a sociedade sexualizada tem feito aos casais é despertar um grande interesse em sexo com outras pessoas, não com o cônjuge.

Maridos que estão deixando a mulher de verdade ao seu lado pelas virtuais. Esposas frustradas porque sentem que estão numa competição injusta com as mulheres artificiais cobiçadas por seus maridos.
Sinceramente é difícil achar solução para tudo isso. Minha sugestão, usem a inteligência e tomem cuidado com as consequências. Ame seu parceiro acima de toda essa banalização sexual, seja racional e não siga a onda do momento só porque está na moda. Sejamos realistas, sua felicidade depende disso.